computador com monitor antigo desligado num quarto com pôsters e plantas

As partes de um todo

Conheça a história inspiradora de João Soares.

  • Vinicius Paiva
  • outubro 28, 2022

Aos 12 anos, João Soares ganhou o seu primeiro computador. Assim que recebeu o presente, desmontou inteiramente o PC simplesmente para ver como ele era por dentro. Foi nessa mesma época que João descobriu sua paixão pela tecnologia. Aprendeu a formatar computadores com um amigo de seu pai e começou a fazer bicos. Uma formatação por R$ 20, outra formatação por R$ 30, e assim ia juntando seu dinheirinho.

Próximo de entrar no ensino superior, não ingressou de primeira, mas seguiu e se tornou aluno de Ciências da Computação na Universidade Federal de Campina Grande.

“Meu pai me apoiou. Minha mãe me apoiou. Quando se tem apoio, se tem tudo, inclusive força para superar os obstáculos. Os primeiros anos da minha graduação não foram fáceis. Quem chega na universidade vindo de escola pública sente bastante, principalmente em áreas ligadas à tecnologia.”

João sentia como se precisasse de um tubo de oxigênio para poder acompanhar o curso. No início, percebia que estava um passo atrás, então não conseguia estágios, pois alguns foram privilegiados na corrida. Quando chegou no sexto período, disse: estou pronto! Inscreveu-se para uma bolsa de estágio na Dell. Passou na entrevista e conquistou seu objetivo.

Pouco tempo depois, foi convidado por Erick Costa, atual Coordenador de Desenvolvimento da Gria, que conheceu João ainda em sua antiga experiência. João sempre o teve como um mentor, um espelho. Quando chegou aqui, tudo ainda era mato ou tela em preto. Algo precisava ser construído. Foi convidado para um MVP – Minimum Viable Product, que significa mínimo produto viável, ou seja, pensar a ideia e o produto antes de começar a desenvolvê-lo.

“Antes eu recebia uma atividade e precisava executá-la. Aqui, eu recebi um projeto para desenvolvê-lo. Confiaram em mim. Ainda estou aqui e com a ajuda de muitos mentores continuo me desenvolvendo. Quando se tem espaço e liberdade, você trabalha melhor. Pesquisa, estuda, aplica e desenvolve. Quando vejo o resultado, sinto que eu cresci e a Gria também!”

Hoje, João olha com orgulho para quem está ao seu lado o acompanhando em sua caminhada. Relembra seus outros mentores, Will Soares e Renato Barbosa, e sente os olhos brilharem ao ver o produto que começou a construir tomando forma.

“É muito orgulho. Passei por todas as fases até agora, com momentos de sufoco e de alegria. Quando vejo a aplicação tomando forma ou quando vejo 5 mil pessoas na página do LinkedIn, eu sinto uma felicidade que não cabe em mim. É bonito ver todas as áreas engajando no crescimento da Gria. Quando a empresa cresce, você acaba crescendo também. É uma via de mão dupla!”

João cresceu, mas nunca se perdeu da criança que foi. Ainda guarda contigo uma memória da sua infância, quando assistia Yu-Gi-Oh. Ele permanece com um carta em sua memória, a do monstro Exodia. Para ela ser ativada, o monstro precisa de suas cinco partes para conquistar seu poder infinito. Hoje, ao olhar a Gria como um todo, João se parte. E sente que outras partes da Gria estão prontas para serem ativadas e que o monstro do bem que está nascendo ninguém irá segurar.

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