Você deve mesmo focar em corrigir seus pontos fracos?
Desde a escola, passando pelo meio corporativo, somos incentivados continuamente a corrigir nossas fraquezas - como naquelas diversas...
- abril 5, 2023
Desde a escola, passando pelo meio corporativo, somos incentivados continuamente a corrigir nossas fraquezas – como naquelas diversas provas de recuperação que você fez daquela matéria chata; ou, por exemplo, no seu Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) da empresa, que te cobram sempre sobre aquela mesma habilidade. É como se o sucesso dependesse totalmente de corrigir o que não somos bons… Mas será que essa abordagem é efetiva?
O livro “Descubra seus pontos fortes”, de Marcus Buckingham e Donald O. Clifton, defende que ao invés de gastar tempo e esforço tentando corrigir nossos pontos fracos, é mais produtivo investir em evoluir ainda mais nossos pontos fortes. Quando descobrimos quais são nossas habilidades naturais e nos concentramos em aperfeiçoá-las, podemos nos destacar em nossa carreira e vida pessoal. E é assim que os mais bem sucedidos em seus segmentos fizeram. Ou você acha que o Neymar achava complicado “fazer dribles” jogando bola quando estava começando? Que a Oprah Winfrey tinha dificuldades para se comunicar? Que o Mark Zuckerberg travava na hora de resolver problemas de raciocínio lógico? Todos eles tinham essas aptidões naturalmente e focaram suas carreiras na melhoria contínua delas.
É claro que o recado aqui não é que nossos pontos fracos sejam completamente ignorados. É importante reconhecê-los e gerenciá-los para que eles não nos impeçam de alcançar nossos objetivos. Para que eles não ofusquem nossos talentos. Porém, não é preciso dedicar tanto tempo e energia em melhorá-los como deveríamos fazer com nossos pontos fortes. Conhecer nossos pontos fortes é fundamental para ter uma carreira profissional bem sucedida, que inclusive seja levada com mais leveza e alegria. Ao investir em nossas habilidades naturais, somos capazes de nos destacar e encontrar mais realização em nossas atividades. O que vai nos levar a investir cada vez mais nessas habilidades e, consequentemente, obter mais destaque e satisfação – é um ciclo virtuoso! A leitura desse livro, inclusive, é uma rica fonte de autoconhecimento, mas aqui vão 3 dicas práticas para você desenvolver autoconhecimento na rotina e encontrar seus pontos fortes:
- Escreva um diário: uma forma bem efetiva de ganhar autoconhecimento todos os dias é essa – escrever o que você viveu naquele dia e fazer uma avaliação simples do que você curtiu e do que você não curtiu tanto assim. Isso vai te ajudar a identificar padrões com relação às suas emoções, gostos, pontos fortes e fracos.
- Converse com pessoas próximas: falar com aqueles que convivem contigo, em ambientes diversos, pode levantar insights relevantes sobre seus pontos fortes e fracos. Faça as perguntas “em quais atividades você me considera bom” e “em quais atividades você não me considera tão bom?” para familiares, amigos, pessoas do trabalho, da faculdade… que, assim, você terá diferentes insumos para evoluir seu autoconhecimento
- Viva experiências novas: tente coisas novas, como hobbies e atividades diferentes. Isso pode te ajudar a descobrir novas habilidades e interesses – a melhor forma de saber se você gosta de algo (e se você é bom nisso) é praticando.
Você concorda com a reflexão feita pelo livro? Ah, e não há nada de errado em não ser bom em algumas coisas, isso é totalmente humano. Foque no que você faz de melhor e bola pra frente!
Por: Igor Cirilo, Jovens de Negócio